17 julho, 2006

RePost: Ciranda do caralho

Meu celular toca umas 8 vezes por dia. Oito diferentes números de 8 diferentes ninfetas. Mas nenhum desses é o da ninfeta que eu quero. Porra. Eu quero a ninfeta, e não uma ninfeta qualquer. Arrumar mulher apenas para não ficar sozinho qualquer besta consegue. Estar ao lado de alguém especial, entretanto, é muito mais complicado. Cabeças diferentes, interesses diferentes, prioridades diferentes. É aquela velha veadagem da ciranda de sei lá quem: Maria que amava João que amava Josefa que amava Aroldo que amava Godofreda que não amava ninguém. Enquanto a chamada de Gracielly no celular eu não atendo, Thaís não vê a hora de Franciscleiton ligar , e eu, Gaderna, fico idealizando o momento em que Thaís retornará minhas ligações. Muito complexo, porém muito fácil de entender: todos esses desencontros provêm simplesmemte da premissa de que almejamos justamente aquilo que não temos. Só não compreendo por que, mesmo sabendo sobre o que há por trás de todo esse jogo de sedução e o caralho a quatro, continuo a ficar na expectativa do desfecho de nuances tão previsíveis quanto humanas. Acho que encher a cara e ficar quieto sozinho tem lá suas vantagens.

By GadernaL

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